Criatividade e empreendedorismo: a união que da certo

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Empreender é algo fascinante! E nesse mundo em que o empreendedorismo tem cada vez mais ganhado espaço, gera a crença de que só pode ser empreendedor quem é criativo.

Mas antes de começarmos a tratar dessa crença, vamos aos conceitos. O estudioso Robert D. Hisrich, que define em seu livro o empreendedorismo como um processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sócias correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

Existem várias definições para empreendedorismo e, apesar disso, é possível observar diversos aspectos relativos à quem segue esse caminho, entre eles estão: a paixão e iniciativa pelo negócio, utilização criativa dos recursos disponíveis, aceitação dos riscos e possibilidade de fracassar. O empreendedor identifica oportunidades e desenvolve maneiras de aproveitá-las.

E a criatividade? Se formos ao dicionário. Segundo Houaiss, teremos a criatividade como “a qualidade ou característica de quem […] é criativo; inventividade; inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar”. Algumas pessoas não se acham criativas, por considerar que apenas aqueles que criam algo do zero podem ser tidos como criativos. Esse pensamento é extremamente limitante, pois as invenções e descobertas do mundo atual foram (ou são) baseadas em algo que já existiu (ou existe), em algo que alguém criou com base em outras coisas que já existiam. E, partindo daí, todos nós podemos apresentar algum grau de criatividade, pois ela é nata no ser humano.

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Agora que nós temos uma clareza em relação aos conceitos de criatividade e empreendedorismo, vamos a relação feliz desses dois termos. Quando você quer resolver algum problema e de alguma forma você para, pensa, analisa e toma uma decisão, você está usando a sua capacidade nata de criatividade e pode estar também prestes a descobrir algo que poderá ajudar outras pessoas também. Quer ver?

Lembra do celular nos anos 90? Eles eram enormes, pesados, com um design não muito atraente e com pouca funcionalidade. Alguém, em algum momento da vida olhou para esse celular de forma diferente, saiu daquele olhar automático e passou a ver o celular numa visão 3D. Foi verificado, por exemplo, que o celular não tinha uma câmera, a partir do momento em que a pessoa foi lá e colocou sua câmera fixada ao celular com uma liga de dinheiro. A princípio a ideia não foi bem vista (muitos devem ter pensando que aquilo não daria certo), e na maioria das vezes é assim.

Nenhuma ideia criativa e empreendedora é aceita de primeira. E hoje, os nossos celulares possuem câmera embutida. Por isso são necessários vários estudos e testes até que o público aceite aquilo como algo novo, natural, funcional e que de alguma forma irá servir. Quer outro exemplo? Imagine uma cozinheira de um restaurante. Todos os dias ela prepara a sua receita com os mesmos ingredientes. Certo dia, algum desses ingredientes acaba e ela não tem como conseguir a tempo para preparar o seu prato. Então ela resolver arriscar e ser criativa, utilizando apenas aqueles disponíveis, e alguma outra coisa que normalmente ela não utilizaria talvez. Pronto!!! Acaba de nascer uma cozinheira criativa e por que não dizer, empreendedora também? A partir daquela experiência, ela poderá criar um novo prato com um sabor diferenciado e que irá agradar os clientes daquele restaurante. Observe que as duas ideias (e todas, na grande maioria) a primeira vista parecem coisa de “louco”, mas não são. Estamos acostumados a tratar tudo no automático e o que sai da nossa zona de conforto, a princípio, pode parecer equivocado.

Outro exemplo são os prédios residenciais. Nossos avós e bisavós não imaginavam que iriam, um dia, morar em “quadrados”, um em cima do outro, como blocos de Lego. A pessoa que pensou nisso, certamente, viu uma necessidade, que talvez tenha sido a segurança (ou a falta dela) em pessoas estarem residindo em casas, ou a praticidade dos tamanhos, casas são mais trabalhosas, e apartamentos (a depender do tamanho) são mais práticos e versáteis. Isso é criatividade!!! E ele também deve ter passado pelo status de “louco” quando tirou a ideia do papel e colocou em prática.
Também é importante fazer um link da criatividade e do empreendedorismo com propósito. E esse propósito precisa ser tão forte que te faça enfrentar o que vier para dar vida ao que você sonhou. Recentemente li uma matéria da RBA (Revista Brasileira de Administração) que falava sobre empreendedorismo, criatividade e noites mal dormidas. Isso mesmo!!! Tudo começou quando dois administradores de uma grande multinacional chinesa, tinham noites de sono mal dormidas por conta do fuso horário. E sabe qual o principal valor para eles: o sono. E após isso, passaram a revender um tipo de colchão compacto que cabia dentro do elevador. Eles fundaram uma startup do sono, a chamada Zissou e em menos de um ano de operação, faturou mais de 1 milhão com a venda dos colchões. Ou seja, esse negócio tem um porquê, um propósito inovador. Criatividade pura!!!

Empreendedorismo e criatividade tem uma relação muito forte. Quando há conhecimento, há possibilidades de inovar e de empreender. Todas as vezes que aprendemos algo novo, até olhar algo por outro prisma, a nossa mente se abre e novas ideias surgem. Para que você seja um empreendedor criativo, você precisa estudar, obter conhecimento e muita informação, assim como para desenvolver a sua criatividade, você precisa ter a mente aberta e o espirito livre para o novo. Lembre-se que também é importante estar conectado com o seu empreendimento, ou seja, se você cria algo inovador, lança no mercado e não dá a devida atenção, possa ser que as outras pessoas também não o façam. Esteja em equilíbrio com a sua criação. Pessoas criativas, constantemente estão ligadas em novas oportunidades e isso pode mudar a estrutura do seu empreendimento. Encontrando, constantemente, soluções para os problemas, dar-se início a construções de novos empreendimentos criativos e isso é fruto de inovações. São visões nunca antes vistas, talvez até melhoradas, mas principalmente por ter pessoas que ousaram olhar de forma diferente para algo, sem pré-julgamentos.

Isabelle Medeiros

Graduada em Administração. Especialização em Gestão e Desenvolvimento de Pessoa. Atua como Coaching individual e profissional. 

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