Qual o seu horário produtivo?

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Você já deve ter ouvido esse ditado: “Deus ajuda a quem cedo madruga”? Isso foi uma herança da Revolução Industrial, pois todos os trabalhadores tinham que bater o cartão de ponto na mesma hora. Hoje sabemos que nem todos têm um pico de produtividade na parte da manhã. Pois bem, passei anos da minha vida achando que apenas as pessoas que acordam cedo aproveitam melhor o seu dia e consequentemente rendem mais. Então comecei a ler, pesquisar e a me conhecer melhor para entender que as coisas não funcionam tão perfeitas assim.

Primeiramente, existem estudos sobre o “ciclo cardiano” ou o “ciclo biológico”, que verificam a regulagem do sono, os hábitos alimentares e como funcionamos ao longo do dia. Este estudo divide opiniões, mas serve para que você reflita: até para os animais irracionais, o clico cardiano que são os momentos do nascer ao pôr do sol são importantes, pois alguns animais (e humanos) se levantam e começam a caçar, e ao se pôr o sol, eles se recolhem. Mas até mesmo para esses animais irracionais, há exceções, pois alguns só funcionam mesmo à noite e com o ser humano não é diferente. “Os ciclos circadianos são oscilações nas funções fisiológicas humanas com um ciclo aproximado de 24 horas que são notados nas pressões sanguíneas, temperatura corporal e quantidade de hormônios do sangue” (Trecho extraído do livro Ergonomia: Trabalho Adequado e Eficiente – Francisco Masculo e Mario Cesar Vidal). Para que você entenda melhor: durante o dia o corpo está preparado para produzir, e a noite as nossas funções principais desaceleram, pois, o organismo entende que é hora de descansar para acumular mais energias. E são essas oscilações a razão para que a gente se sinta mais disposto em determinados períodos do dia ou tão cansados em outros. E para que você não se sinta um E.T., existem diferenças em relação ao ritmo circadiano de cada pessoa, e isso pode variar até 3 horas em cada relógio biológico.

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Poderíamos classificar as pessoas em três grupos: os matutinos, os vespertinos e os indiferentes. Os matutinos são os que tem facilidade de acordar cedo e dormir cedo também. São pessoas mais agitadas e criativas no período da manhã. Já os vespertinos têm sua atividade mais alta à tarde e no começo da noite, geralmente são pessoas que não gostam de marcar compromissos para as primeiras horas do dia, devido a sua produtividade não estar neste horário. Já a maioria da população, se classificaria como indiferentes, pois não há preferência de horário e elas se adaptam a novas rotinas podendo render tanto pela manhã como a tarde e isso não quer dizer que elas produzam mais, por acreditarem que produzem razoavelmente bem no horário normal de trabalho elas continuam assim, mas elas poderiam produzir mais e melhor, caso estivessem conscientes do horário do seu corpo. Vespertinos e matutinos representam entre 20 e 30% da população.

Mas a pergunta que não quer calar: como saber em que horário eu sou mais produtivo? Existem dicas e testes que podem te ajudar com a resposta. Vamos a eles.

Daniel Gold, especialista em produtividade e autor do livro “Evernote: The Unofficial Guide to Capturing Everything and Getting Things Done”, afirma que as pessoas não estão familiarizadas com seus ritmos internos, e por isso, são conseguem identificar seus momentos mais produtivos.

Para ajudar nessa tarefa de identificação, Gold mostra algumas técnicas.

  • Encontre pistas no seu dia – você pode analisar um dia de trabalho com jornada flexível, sem hora certa para entrar ou sair do escritório, ou um dia em que você estiver fazendo home office. Nesse dia, tente se aproximar de sua agenda natural. Se você tem filhos, é importante fazer isso quando eles não estão em casa – foram dormir na casa dos avós, por exemplo;
  • Rastreie seu tempo – para usar melhor o seu tempo, você precisa saber como você está usando ele hoje. A sugestão de Gold é monitorar o que você faz em um dia típico de trabalho e anotar tudo. Escreva quando tempo você gasta em cada atividade e registre como você se sente em cada uma delas;
  • Analise suas anotações – os padrões de comportamento das atividades vão lhe mostrar alguma coisa. Se você foi capaz de trabalhar 90 minutos ou mais em um projeto substancial com pequenas pausas, é um sinal de que você estava em seu pico de produtividade. Por outro lado, aquele momento do dia que você ficou se levantando da cadeira com frequência ou passou 45 minutos no Facebook são sinais de pouca produtividade;
  • Relembre o passado – em algum momento da sua vida, você já esteve menos ocupado que agora. Naquela época, em qual período do dia você fazia o seu melhor trabalho? O fato de que você costumava ficar acordado até as três da madrugada fazendo os trabalhos da faculdade não significa, necessariamente, que você é uma pessoa noturna – mas poderia ser. O mesmo vale se você sempre reclamava das aulas que começavam as oito da manhã. A questão é tentar identificar se o padrão de comportamento daquela época vale para a sua produtividade hoje em dia;
  • Pergunte por aí – seus amigos e colegas de trabalho podem ter alguma opinião sobre o seu momento mais produtivo no dia. Ou, pelo menos, eles certamente saberão quais sãos seus piores períodos. Então, pergunte! Você pode descobrir, por exemplo, que sua assistente parou de marcar reuniões logo após o almoço, porque percebeu que você costuma fica muito sonolento nesse momento.

E se você não conseguiu se identificar nessas dicas de Gold, existe um teste (com apenas oito perguntas) publicado pelo The New York Times que pode te ajudar a descobrir qual o melhor período para a sua produtividade. Basta somar os pontos que estão à frente de cada opção e conferir o resultado. Faça o teste e se descubra!

  • Você se sente alerta nos primeiros 30 minutos após acordar?
  1. Nem um pouco alerta (1)
  2. Um pouco alerta (2)
  3. Alerta o bastante (3)
  4. Muito alerta (4)
  • Ao acordar, você sente fome?
  1. Nenhuma fome (4)
  2. Pouca fome (3)
  3. Com fome o bastante (2)
  4. Com muita fome (1)
  • Um amigo te convida a fazer exercícios físicos junto com ele, para vocês se incentivarem. Ele só tem horário livre das 6 horas as 7 horas da manhã. Como você acha que seria o seu rendimento ao acompanha-lo?
  1. Bom (4)
  2. Razoável (3)
  3. Ruim (2)
  4. Muito ruim (1)
  • Você precisa fazer uma atividade em que precisará estar totalmente concentrado e alerta. Se você pudesse escolher, qual seria o melhor horário para realizar essa atividade?
  1. Das 8 horas as 10 horas (4)
  2. Das 11 horas as 13 horas (3)
  3. Das 15 horas as 17 horas (2)
  4. Das 19 horas as 21 horas (1)
  • Você tem que ir para a cama às 22 horas. Com quanto sono você está nesse horário?
  1. Com muito sono, dormindo em pé (1)
  2. Com bastante sono (2)
  3. Com um pouco de sono (3)
  4. Sem sono algum (4)
  • Para acordar de manhã, por exemplo às 8 horas, você é dependente do despertador?
  1. Muito dependente, coloco a “função soneca” várias vezes e ainda tenho dificuldade (1)
  2. Bastante dependente, preciso de uns minutos a mais na cama (2)
  3. Levemente dependente, já me levanto no primeiro toque, mas não acordaria sozinho nesse horário (3)
  4. Nem um pouco dependente, acordo antes dele despertar (4)
  • Por alguma razão, você foi para a cama bem mais tarde do que o habitual, mas não há necessidade de acordar em um horário determinado no dia seguinte. Que atitude mais se parece com a que você tomaria?
  1. Acordaria no horário habitual e não voltaria para a cama (4)
  2. Acordaria no horário habitual e ficaria rolando na cama tentando dormir mais (3)
  3. Acordaria no horário habitual mas voltaria a dormir (2)
  4. Acordaria mais tarde do que o habitual (1)
  • Você se considera uma pessoa diurna ou noturna?
  1. Diurna (4)
  2. Mais diurna que noturna (3)
  3. Mais noturna que diurna (2)
  4. Noturna (1)

Resultados: some os pontos de cada resposta e veja o seu resultado.

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9 pontos ou menos: Você é uma autêntica coruja. Ama dormir pela manhã e não tem problemas para ficar acordado até bem tarde. Corujas ficam mais alertas um pouco mais tarde que as outras pessoas e são, injustamente, taxados de preguiçosos. Tente concentrar suas atividades no período noturno.

10 a 14 pontos: Você ama a vida noturna e gosta de ficar acordado até tarde e dormir boa parte da manhã. Mas você é flexível, e consegue se adaptar quando seu padrão de sono é interrompido.

15 a 22 pontos: Você não tem qualquer tendência especial. Em geral, fica satisfeito se levantando entre 6h e 7h e indo dormir entre 22h e 23h. Você costuma estar mais alerta pela manhã e no início da noite, e tem um período de menor atenção à tarde.

23 a 28 pontos: Mal se levanta, você está no auge da produtividade. Sua tendência é ser uma pessoa matutina; você gosta de se levantar cedo e não ficar acordado até muito tarde. E não lida muito bem com interrupções no seu padrão de sono.

29 a 32 pontos: Você é daqueles que acorda com os passarinhos. Os pássaros tendem a acordar por volta das 4h ou 5h da manhã e dormir às 21h. Você tem é mais produtivo nas primeiras horas do dia, e lida muito mal com modificações em seu padrão de sono.

Diante de todo o exposto até aqui, padronizar as pessoas é um erro grotesco, pois cada ser humano é único e tem seu horário específico de melhor performance para render diariamente. Todos nós temos picos de energias de forma diferente ao longo do dia. E é por isso que algumas pessoas rendem mais as cinco da manhã e outras após as dez horas. Outros preferem dormir a manhã inteira e acordar perto do almoço, pois passaram a madrugada trabalhando e rendendo de forma extraordinária. O contrário também é válido, se você passou um bom tempo da sua vida rendendo à noite e hoje rende mais pela manhã, quer dizer que você teve alguma mudança na sua rotina que te fez escolher esse novo caminho. O mais importante é que você deve conhecer os seus limites e saber qual a melhor estratégia para alcançar a sua produtividade.

A minha última dica para você é, não seja “Maria vai com as outras”. Se conheça, conheça o seu ritmo, seu ciclo e principalmente, respeite todos eles. E se achar que deve mudar algo, simplesmente mude. Você é único no mundo!

Isabelle Medeiros

Graduada em Administração. Especialização em Gestão e Desenvolvimento de Pessoa. Atua como Coaching individual e profissional. 

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